Amor diferente
(Adersen Chrestani)
Celebremos a chuva
Como se fosse um bálsamo,
Que abranda a vida,
Que lava a alma.
Não importa quais feridas
Estejam abertas,
Nem importa o que somos,
Ou se amamos na mesma medida.
Quando te olho
Só vejo em ti os sentimentos
Que eu mesmo concebo,
Por isso não sei
Qual forma de amor há
Nas respostas que recebo.
Mas já não faz sentido
Querer desvendar segredos,
O que importa é que não deixemos
Que nossos medos transmudem
O que nos foi reservado:
Um amor diferente
E nenhum sentimento sufocado.
Todo seu
(Adersen Chrestani)
Visto-me com sua pele
Pra aquecer a minha alma
Embriago-me com sua saliva
Pra esquecer das coisas
Nos seus abraços me envolvo
Na sua voz me entrego
No seu cheiro deliro
Na sua lembrança suspiro
Por seu amor eu morro
E se o meu desejo é o seu desejo
O seu prazer é o meu prazer
Oh! Senhora de mim
Não há mais medo
Nem dúvidas há mais
Sou todo seu o tempo todo
Até o fim.
Adersen Chrestani é natural de Maximiliano de Almeida–RS, filho de pequenos agricultores, formou-se em Direito pela Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) em 1994 e, desde então, exerce a advocacia. Foram publicados 06 (seis) poemas de sua autoria no jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul (Grupo RBS), na página Almanaque Gaúcho.
Evidente fantasia
(Alexandre Tarlei)
Uma canção surge em seus olhos
uma lição de amor que vi crescer
pura semente de ilusão
nos olhos de alguém que aprendi ser.
Uma evidente fantasia
uma vertente da paixão
que semeia dor e alegria
transforma poesia em canção.
Uma dama da noite, um cheiro de jasmim
uma parte da vida, um pedaço de mim
que o amor arranca qual flor de um jardim
deixando no peito saudade sem fim
Um amor imperfeito, uma cicatriz
uma canção em lá de um aprendiz
a tua boca molhada com gosto de gin
e a eternidade num risco de giz.
Amor marginal
amor sem igual
amor que refaz
o amor.
Dois diamantes
(Alexandre Tarlei)
Ouvir o sopro da vida
o grito além das cortinas
tocar em suas entranhas
falar das nossas medidas.
Sentir o gosto do vinho
o sangue que aflora na pele
ceiar as nossas mentiras
curar as suas feridas.
Olhar a nobreza dos olhos
que brilham como mirantes
invadem as nossas verdades
na sede voraz dos amantes.
Beijar seu sorriso num gesto
que vai além dos meus sonhos
entrar no espelho da alma
dois corpos, dois diamantes.
Alexandre Tarlei é natural São Paulo-SP. Aos 16 anos começou a escrever, amante da leitura espelhava-se em alguns mestres que admirava como Thiago de Mello, Vinicius de Moraes, Chico Buarque de Hollanda e Augusto dos Anjos. Teve sua poesia 14 de maio publicada no livro RACISMO: SÃO PAULO FALA, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em novembro de 2008.
Nosso Amor
(Danilo Augusto)
Dia e noite transformados em agora
Sobre a cama de deus nos amamos sem horas
Em um instante de beijos, eternas demoras
Nosso amor pequenino, onde o infinito mora
...
Nosso amor não tem nome. E nunca terá algo mais leve
A existir cá no mundo que seja simples e seja eterno
E seja forte e seja belo. O amor que te tenho
E te guardo e te dou, o sou, o és e o somos
Após o pináculo do tempo e antes de nunca...
Sempre nos amamos. E o que há de ser?
A não ser teus olhos que são pontes e são pássaros
A não ser nosso amor – criador de universos
...
Caem as folhas e já não podem, tomba a árvore e já não cria
O vulcão explode, então descansa, o sol que arde um dia esfria
Mas nosso amor sucede ao sol e à própria Luz o seu empenho
Brilha mais alto. Ele é filho do tempo e o tempo, seu engenho
Nosso amor nasceu no mar de ti e é fogo sem lida, é céu sem vau
E tudo o que há de belo ao o ver se carpe e sufoca uma mágoa tal
O ciúme dos astros nosso amor não toca, apenas a Verdade o tem
Nosso querido amor, vingança contra o Mal, o que suplanta o Bem.
Ângela dos Anjos
(Danilo Augusto)
Ângela, em minha alma pequenina corre um rio ao país das trevas
Corre calado e nele longos navios de uma solidão tocante
Singram um caminho onde o tempo não passa e tudo é agora
E o passado é agora e o futuro é agora e nada se acaba em meu ser obstinado
Pois que tenho uma corcunda de pensamentos escuros e tortos
Que murmuram fuxicam e nunca, nunca estão mortos
Pois que tenho uma corcunda de pensamentos escuros e tortos
E no entorno dessas horas quando todos se calam eles me visitam
Com seus grandes, imensuráveis, dedos lunáticos
De uma ambição terrível e de um orgulho temeroso e me dá uma pena
Uma pena de existir neles o que em mim não se coube nem
Tão pouco foi querido e por isso me atormentam
E se agarram com as presas da paixão no meu corpo indefeso
Ângela dos anjos,
Corpo de simplicidade incrédula mandíbulas de densa verdade
Seios como redoma para o infinito
Que eu suplico
Olhos de dar medo e adormecer uma criança
Despe meu corpo da corcunda submersa
Que não me dispo e me visto com tudo o que me fere
Mas calo e renego a dor e renego o ato
Ângela dos anjos,
Boca que devora as sombras dos homens
Braços de músculos como asas que carregam meus sonhos
Despe meu corpo das horas em que muito penso
E me tento a pecar na sua forma mais pura
E cogito a pior feição do homem que nem dizer se deve
E convido Mefistófeles ao meu cérebro
Ângela dos anjos,
Das rosas sem raízes do coração como uma fruta
Se aproxime de mim com tanto cuidado pois deliro
E anseio e não resisto e nem quero resistir
A digerir teu espírito numa só bocada
Danilo Augusto é natural de Salvador-BA. Aos 14 anos, escreveu o livro “Sonhos e outros Sonos” e consta com vários outros poemas publicados. Vencedor, por cinco anos consecutivos, do Circuito Literário do Colégio Portinari. Recebeu o Prêmio Jornalista do Futuro, promovido pela ABI e Folha Dirigida. Foi também Membro Honorário da Academia Mirim de Letras da Bahia. Atualmente cursa o Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades pela UFBA. E-mail: danilofraga@hotmail.com
Prisioneira do Amor
(Eulália Costa)
O amor chegou em mim devagar,
Logo tomou espaço e criou laços.
Difícil agora permanecer sem as bonitas e infinitas lembranças deste amor.
Este amor mal-correspondido
Foi profundo em sentimentos reais.
Nem o tempo e nem a distância
Desfazem um amor assim tão fugaz.
Quero continuar guardando em mim,
Apenas boas lembranças desse amor
Para outras dores não mais sentir.
Durante toda a minha vida tentei fugir,
Porém devo admitir:
Sou livre, mas prisioneira do amor!
Página Virada
(Eulálio Costa)
Oh! Vida de amores e dores
Regada de poesias e ilusões
Acompanhada de transformações:
Naturais, forçadas ou nunca em vão.
Vida passageira e nada gentil
Dádiva de Deus, presente nos caminhos
Escolhidos estás se tivermos fé.
O caminho não importa e sim a fé.
Página virada é passado
Cinzas levadas pelo vento
E esquecidas pelo tempo cruel.
Mudanças podem e devem ocorrer,
Pois temos o poder de mudar o rumo,
Virar a página e fazer acontecer.
Eulália Costa é poetisa do amor e da vida. Escreve desde criança.
Em honra da flor impura
(Fabio Daflon)
Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!
Em face da traição, que faço eu?!...
Oh! flor infiel, que o lírio desnatura,
Ilusão das tuas pétalas no céu
Revejo alucinado pelas ruas,
Nas sombras conspurcadas do caminho,
Nas quais nunca plantei essas mãos nuas,
Flor suja em sarjeta, em desalinho.
Eu sou quem não perdôo, sou quem sofro,
Sem ter teus ramos perto dos meus braços,
Para cortar tua haste com navalha.
Mais longe que o infinito está teu sopro,
E a lâmina já cai dos punhos lassos.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Soneto pelo enlouquecimento
(Fabio Daflon)
Sabes? Só sei de ti intrincados labirintos
de heras verdes amuradas e centrípetas,
por onde vagam muitos anjos e capetas
para rirem-se do ardor dos meus instintos
até que louco eu me perca em circunstâncias,
no descaminho mais tristonho da rotina,
qual alienado que sequer pensa ou atina
que o estugar passos aumenta as distâncias,
mas essa dor da tua ausência é precedente,
não some, não alivia e só tem lenitivo
quando sinto tua carne possuir minha alma.
Paixão de entrega máscula assim pungente,
só posso em lealdade a tudo que estivo,
mas força só adianta ao toque da tua palma.
Fabio Daflon é médico, especialista em pediatria e medicina psicossomática. Em letras é especialista em Estudos literários pela Universidade Federal do Espírito Santo. Publicou seu primeiro livro em 1981, desde então já tem quatro livros publicados; a saber: TITULO PROVISÓRIO - o movimento estudantil na Faculdade de Ciências Médicas da UERJ - gênero ensaio –; VENTO PASSADO - Memórias do Recruta 271 - na condição de co-autor, escrito em parceria com seu pai, Alberto Daflon, que foi Cabo Artilheiro e lutou em Monte Castelo, durante a Segunda Grande Guerra; HIPOTENUSA, com 52 poemas e dois contos – 2005; e por fim o livro ALGO SEM GESSO, escrito com seu irmão Alberto Daflon, filho – 2009. Tem poemas e contos lançados também em diversas antologias.
Só eu te amei
(Gil Nascimento)
A noite chega alertando-me do teu desamor.
Quando te achei apostei na minha sede
E disposição de ti amar.
Como se um pudesse amar pelos dois.
Tentei alegrar o teu ser, mas foi em vão.
O teu amor eu roguei.
Me destes migalhas e eu aceitei.
Então eu amei. Amei sem parar! Cansei!
Cansei desse amor mal dividido.
Quando um só dá e o outro nega.
Quando um respira e o outro suspira.
Quando um diz te amo!
O outro fala chega pra lá.
Então chegada a hora do não prosseguir.
Eu me vi por um momento sem rumo e sem guarida.
Responde vida, onde escondestes o meu amor?
Diz pra ele que vou tentar viver em paz.
O dia chega, a luz acalma os meus neurônios.
Clareia a minha mente e me faz ver que parvo
É aquele que ama só.
Concluí que para amar alguém
Teria que me bastar de tanto amor.
E me amando poderia me achar.
Sinto frio
(Gil Nascimento)
Noite escura sinto frio, te beijo, te toco,
Como se fosse real.
Sinto um vazio, o frio se alastra no meu âmago.
E você distante. Sinto fome, medo, e sede.
Minha alma está despida.
Frio opaco, frio sem vida.
Frio por dentro, frio imenso meu corpo sente.
Não te vejo, sinto que lá fora está quente,
Mas sinto frio.
Sinto arrepio, sinto-me pequena.
Sinto falta de carinho.
Sinto meu corpo desabitado.
Sinto que transgredi a regra do nosso jogo,
Mesmo com a tua indiferença,
Meu corpo pede a tua presença.
Sinto Frio!
Gil Nascimento é natural de Pau Brasil-BA, formada em contabilidade na cidade de São Paulo, estudou também Decoração de Interiores. Concursada pela COBES - Coordenadoria do Bem Estar Social em São Paulo. Concursada pelo Instituto da Previdência Social - INSS Salvador-BA. Foi analista Química da Banilsa em Salvador-BA. Criou a empresa D`GIL Comércio Ltda., ligada ao ramo de confecções e vestuário. Lançou o seu primeiro livro com o Título Acreditar... no dia 19 de novembro de 2006. Participou da Coletânea dos Cadernos Literários X, XI, XII, XIII XIV do GACBA. Participou da Bienal de São Paulo com a coletânea organizada por Valdeck Almeida. Participou do Varal Literário em Jundiaí-SP. Expôs na Bienal de Salvador. Participou da primeira Antologia de Natal na cidade de Belo Horizonte. Atualmente dedica-se integralmente aos estudos literários. Membro do Grupo de Ação Cultural da Bahia na Fundação João Fernandes da Cunha, em Salvador-BA. Filiada a Câmara Bahiana do Livro - CBaL.
E-mail: luzdavidanova@hotmail.com
Prova de Amor
(Infeto)
Década de 30: prova de amor era se castrar.
Década de 40: prova de amor era se guardar.
Década de 50: prova de amor era enfrentar.
Década de 60: prova de amor era se matar.
Década de 70: prova de amor era se casar.
Década de 80: prova de amor era a virgindade.
Década de 90: prova de amor era sexo anal.
Década de 2000 e século XXI:
Mate sua mãe. Mate seu pai.
Pegue a herança, vamos para Madurai.
Mate minha mãe. Mate meu pai.
Pegue o seguro vamos para o Hawai.
Década de 2000 e século XXI:
Mate sua mãe, que eu mato meu pai.
Mate minha mãe, que eu mato seu pai.
Não Sinto Sua Falta
(Infeto)
Não, não quero encher sua bola ou despejar meus desejos em seus confortáveis braços.
Nem quero dizer que te amo, suplicando sua presença.
Não sinto falta de seu cheiro de neném suado. Sinto falta de um cheiro.
Não sinto falta de sua voz motivadora. Sinto falta de uma voz.
Não sinto falta de seus beijos celestiais. Sinto falta de beijos, que me levem ao céu.
Não sinto falta de seus afagos e abraços tórridos. Sinto falta de tudo isso mais um bocado.
Não sinto falta de sua pele alva e macia. Sinto falta de uma pele, uma pele sobre a minha.
Não sinto falta de suas panturrilhas gordas e tortas. Sinto falta de tortas de batatas gratinadas.
Não sinto falta de seus olhos miúdos como estrelas a brilhar. Sinto falta de olhos, que me fazem acordar no meio da noite só para observá-los.
Não sinto falta de seu cabelo negro e envolvente. Satisfar-me-ia com uma peruca.
Não sinto falta de te amar. Sinto falta de ter alguém para amar.
Não sinto falta de seu sexo esquipático. Sinto falta de sexo: louco, inocente e auspicioso.
Não sinto falta de sua presença onipresente. Sinto-me só mesmo em coletividade.
Espero que nunca leia estes versos, pois não consegui me conter.
Não sinto sua falta. Sinto falta de tudo que pôde me proporcionar.
Como ainda não tive e temo que não tenha alguém para expurgá-la de mim. Digo e repito que não sinto sua falta, até exaurir, na tentativa de me redimir.
Odeio-me por ainda te amar, mas quero deixar bem claro que: NÃO SINTO SUA FALTA!
Infeto é soteropolitano, formado em Administração e com tendências artísticas desde os 14 anos. Julga-se autodidata e ignorante por natureza perante a arte. Possui projetos engavetados e alguns realizados nas áreas literárias (contos, resenhas, críticas, artigos, monografias, poemas, crônicas, livros etc.); teatro e cinema (roteiros de curtas e peças), música, e artes visuais em geral.
Amor
(Ivonete Almeida de Jesus)
Será pureza ou sabedoria?
Doação, generosidade ou gratuidade?
Ou será expressão de uma vida
Que tem medo da solidão?
É por isso cerca o companheiro
De cuidados e excesso de carinho?
É racional ou motivado pela afetividade,
Por apego infantilizado
Que não aceita ter sido expulso
Da vida uterina
Do aconchego e da comodidade
E por isso busca compensar suas carências
Em alguém recém chegado em sua vida.
Corta o cordão, solta o teu parceiro
Dê-lhe liberdade, deixe-o voar
E permita que ele decida
A amar-te sem nada dele cobrar.
Então entenderás o que é o amor
E quem sabe...
Aprenderás a amar.
Experiência da alma
(Ivonete Almeida de Jesus)
Um olhar penetrante,
Uma música dedilhada.
Voz suave, cumplicidade.
Afetividade e química.
Dois corações pulsando forte.
Respiração ofegante.
Num sussurro surge um pedido
E o silêncio toma conta dos seres.
Os corpos são tomados pelo desejo,
Dúvida e medo.
Em seguida, um gesto de ternura:
Um beijo terno e suave alcança suas mãos.
O impulso do desejo aproxima os lábios
Ardentes e envoltos de paixão.
Sussurros... intimidade.
Agora duas almas,
Dois corpos enlaçados,
Experimentam a simbiose da alma.
Antes, dúvida
Agora, certeza.
Vida e liberdade
Emergem das suas entranhas em forma de comunhão.
Vida, sonho e história distintos
Com um mesmo objetivo:
O de romper com os "cordões" da vida
Para viver subjetiva
E intensamente este imenso amor.
Ivonete Almeida de Jesus é natural de Jequié-BA. Pedagoga pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Funcionária Pública Federal. Adora ler todo tipo de literatura, participar de encontros que favoreça mais conhecimentos na área da educação. Realiza pesquisas na área da Literatura Infantil por acreditar que a lecto-escrita contribui no processo de desenvolvimento das crianças. Adora ler e escrever poesias, sobretudo as de cunho crítico.
Versos de mim vivendo
(Jacqueline Aisenman)
Meus sentidos mutilados
pela ausência de ti, percorro em silêncio
as letras que formaram um dia
o sentimento acolhido em meu coração.
Sem mais alguma alegria
Olhos vagando o extenso
Sinto evaporar toda emoção que um dia vivi
e por ti foram levados.
Brinco com as dores como se fossem
bolas de sabão no ar voando leve
enquanto esvai-se o coração sangrando.
E os amores, estes mesmo que pudessem,
não recitariam a poesia breve
dos que de paixão vão se acabando.
Meu corpo e alma conquistados
pelo que foste e não mais és, atravesso o mundo,
de repente imenso, a vida que entre nós se via,
delírio entoado num diapasão.
E mesmo se ainda aos teus pés,
e mesmo que perdida na desilusão
ergo de mim a vida em pedaços cortados,
salvo a vontade de um viver intenso
e alcanço a liberdade que queria.
Tempos (do verbo) amor
(Jacqueline Aisenman)
Eu te amo
(e o que importa?)
Tu não me amas (mais)
Ele me ama (quem sabe?)
Ela te amaria (talvez...)
Nós nos amamos (no passado)
(Amar além de verbo,
é um jogo).
(Amor, além de sentimento,
será ferida).
(Amando somos seres
instáveis).
Amor é fogo
Amor é vida
Quem ama se torna
vulnerável.
Jacqueline Aisenman é natural de Santa Catarina, Jacqueline recebeu este nome de sua avó paterna. Escreve desde pequena, pois seu coração capricorniano nem sempre consegue se expressar pela voz ou pelos gestos. Editou em 2007 o livro Coracional e tem em seu site Sentimentos Confiscados e em seu Blog Certas Linhas um meio de expressão constante.
Cajazedas a luz te iluminou
(José Manuel Ribeiro Maçanita)
Tu és a última cidade da Paraíba
Muito humilde e muito vistosa és
Como o teu belo verde te compõe
Tu te encontras enfeitada de tudo o que é de bom
As tuas cachoeiras belas e lindas e cintilantes
Com as suas águas límpidas e cristalinas
O teu perfume da tua natureza se espalhou
Toda a tua alegria aumentou em todo o redor
A frescura da noite se rodeou em todo o lado
Com o teu carinho e cheio de amor
O teu vento soprou com muito amor
O teu amor e a tua alegria se unificou, Cajazedas
A minha querida Serra do Ouro da minha Bahia
(José Manuel Ribeiro Maçanita)
Ó serra minha da minha linda Bahia
O teu serrado do teu interior é belo
O brilho que tu tens é natural
No teu fundo da serra existe só ouro
No teu subterrâneo existe muita coisa bela...
Tua serra do ouro brilhas e cintilas imenso
Tantos Baianos trabalham com tanta alegria
Do teu fundo da serra do ouro está muita riqueza
Quantos sentimentos tu tens serra minha
Que grande alegria que tu dás à tua gente, serra minha
Os garimpeiros te admiram e te amam sem parar
O teu brilho surge e enaltece o teu poder imenso...
Quantos anos transformaram-te em tanta riqueza
Debaixo do teu sopé apareceu minha querida serra do ouro
Um filão de ouro apareceu da minha querida serra do ouro
Como eu te amo e te adoro serra minha da minha vida...
José Manuel Ribeiro Maçanita chegou ao Brasil no dia 21 de Outubro de 2002. No Ano de 2004 teve um encontro com Deus e pediu a ELE para ser um escritor poeta e compositor. A partir daí começou a escrever para 350 mil garotas do Brasil, fez um programa numa rádio e gravou o CD Águia Poesia com 20 poemas.
Gaivota
(Lourdes Neves Cúrcio)
Pudera eu cruzar o céu qual gaivota
Voar livre por todo esse imenso mar
Ver o reflexo do sol sobre essas águas
Pelo vento incerto me deixar levar!
Sem destino certamente eu voaria
Tendo o azul do céu e o mar como limite
Por uma aura de paz eu me envolveria
Para trás todo o lamento eu deixaria!
Pudera eu então de vez desvencilhar-me
De tudo aquilo que extenua o meu ser
Bater as asas num gesto de liberdade
Extravasar num grito a dor e a saudade!
Gaivota, com você quero voar
Bailar ao ritmo das ondas desse mar
Imitar a tua graciosidade
Desfrutar de toda a tua liberdade!
Ave marinha, eu teria a singeleza
Da cor branca que envolve tua plumagem
E ao pousar na areia eu adormeceria
Agraciada pela emoção da viagem!
Gaivota, abriga-me em tuas asas
Quero viver esse momento alucinante
Aventurar-me nesse azul exuberante
E contigo voar para bem distante!
Lua
(Lourdes Neves Cúrcio)
Rasgando o negro véu da noite surge a lua
Eterna musa inspiradora dos poetas
Que o acompanha pelas noites solitárias
Com seus intentos rapidamente se entrosa
Somente para ser cantada em verso e prosa.
Lua discreta que desponta sorrateira
E a face oculta da noite vai descobrindo
Com as estrelas tem grande cumplicidade
Flagram juntas o que é feito às escondidas
Enquanto o sol a sono solto está dormindo.
Lua silente, testemunha dos amantes
Ouvidora de suas juras e sussurros
Conhecedora de seus velados segredos
E de seus tantos devaneios incessantes.
Lua que brinca de se esconder do sol
E ao redor da terra gosta de viajar
Lua atraente que o homem busca alcançar
Para um por um de seus mistérios desvendar.
Lua que é tema de inesquecíveis canções
Violeiros por ela são inspirados
Há quem diga que ela acalenta sonhos...
Há que afirme que ela é dos namorados.
Irresistível tomar um banho de lua
Apreciar o belo luar do sertão
Dedilhar a viola enluarada
Deixar a lua se transformar em canção.
Lua que rege, que governa, que domina...
Que embriaga, que inspira e que seduz,
Seja crescente, cheia, nova ou minguante
Seja do ébrio, do poeta ou dos amantes.
Lourdes Neves Cúrcio é natural de São João Nepomuceno-MG. Escritora, Bacharel em Direito. Reside atualmente na cidade de Barra Mansa-RJ e é funcionária pública em Volta Redonda-RJ. Membro efetivo da Fundação Cultural Del’Secchi, é autora do livro REFLEXÕES POÉTICAS e de inúmeras poesias, crônicas e contos publicados em dezenas de Antologias Literárias. Foi premiada em diversos Concursos Literários de âmbito nacional e internacional. É participante da Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores e do Celeiro de Escritores. Contato: lnc@portalvr.com
Dar-te-ei
(Lucymar Soares)
Dar- te o que me pedes?
Dar-te-ei muito mais
A lua...
O sol...
Uma Estrela?
Não
Dar-te-ei uma constelação
Pedes o meu coração
Dar-te-ei a vida
Que pulsa
Em minhas veias
Dar-te-ei minha alma
E a mim mesmas
Te darei
Assim saberás
Que sou capaz
De dar-te tudo.
Nada te darei
(Lucymar Soares)
Dar-te o que me pedes?
Nada te darei
Quando acaba o amor
Acaba a dependência
Retemos as promessas
Guardamos as carícias
Nada nos motiva
A dor, a vida
Escondemos a alma
Fingimos lembrar
Da saudade
É uma sensação
Estranha
Dar-se tudo
Quando se ama
Nada se dá
Quando o amor esfria
Lucymar Soares é natural de Serra dos Aimorés-MG. Jornalista, Poeta, Membro Correspondente da Oficial Academia Tijuquense de Letra-SC.
A brisa e a poesia
(Paola Rhoden)
As folhas do meu jardim,
na brisa brincalhona,
agitam suavemente.
Prestando atenção eu vi,
em cada movimento
uma mensagem veemente,
enviada ao coração
que vibra docemente,
ao trinar do bem-te-vi.
Pensamento vem à mão
tocado pela mente
do poeta brincalhão.
E no crescer da grama acontece
o assovio do vento do oeste
trazendo a chuva faceira
que em pingos macios semeia
a vida do verde em mim
cantando pra luz do leste
as flores do meu jardim.
Lembranças do coração
(Paola Rhoden)
Doces lembranças
vêm com a madrugada.
Fico calada,
o silêncio me fala,
e a esperança
volta a gemer.
Olho a noite gelada
A lua se cala
E a saudade a doer.
Mas quem sou
pra dizer ao mundo
o que quero,
apenas espero,
o meu verdadeiro querer,
pois nem sei para onde vou,
nem sei se restou
lugar para eu viver.
Paola Rhoden é natural de Inácio Martins-PR. Publicou dois livros e foi premiada em vários concursos literários, no exterior e no Brasil. Vários de seus textos fazem parte de dez antologias.
Meu amor será...
(Patrícia Correia)
Sublime ao luar
Majestoso no falar
Gestos no olhar
Coisas a confessar...
Simplesmente sincero,
Sereno e terno.
De beleza sutil,
Atitude viril...
Príncipe ou Rei?
Rainha serei. Será?
Sonho ou realidade?
Linda paisagem...
Desilusão ou conquista?
O coração explica...
Meu amor será...
Amor, amado.
O encontro do amor...
(Patrícia Correia)
De repente, um olhar
Um desejo no ar...
O coração disparado
Sentimento aprisionado...
Quando ele chegou
Não deu explicação...
Invadiu o pensamento
Alucinou a razão...
A emoção ressuscitou!
O desejo explorou!
O silêncio gritou!
Mas, a alma flutuou.
Patrícia Correia é natural de Olinda-PE. Formada em Letras pela FUNESO, Artista Plástica e Poetisa. A primeira oportunidade em livro foi com a Antologia Poética III em 2008, reunida por Valdeck Almeida de Jesus, mas escreve poemas, contos, fábulas etc, desde os 15 anos. Também participa do site literário Garganta da Serpente. Gosta de expressar o universo das palavras e das cores com intensidade, criatividade e ousadia.
Éros e Afrodite
(Rita de Cássia Cornejo da Silva)
As horas eram solitárias e penosas diante da grande missão que ela tinha: vencer as batalhas do Olimpo somente com a força do amor... Em cada gesto, ficava apenas o perfume doce e misterioso de Afrodite por onde quer que ela passasse...
Numa noite quente de lua cheia, o anjo da morte, o amor sobre o manto da obstinação a encontrou no monte Cáucaso, ao pé do lindo ornamento da natureza...
Ao se aproximar da vítima, Éros olhou-lhe nos olhos e petrificou: a missão perdeu o sentido logo em seguida e o anjo da morte não conseguiu simplesmente... matar! Viu no reflexo daqueles olhos a estampa do infinito e também o seu coração a se desmanchar...
Tomado de amores, Éros levou Afrodite dali e no monte de páscoa se amaram toda a noite, um delírio a se eternizar! Os corpos se uniram em uma harmonia espetacular, como se completassem o que faltava em cada um.
As bocas úmidas e insaciáveis percorreram um o corpo do outro, cada canto, cada recôndito espaço que se pode querer tocar... A língua de Eros atravessou Afrodite como um relâmpago, colocando-a em êxtase diante do sentir... seu corpo tremeu ao sentir aquele toque e a cada movimento a ânsia de fazê-lo seu aumentou...
Com um urro de paixão, Afrodite aos toques de Eros, desfaleceu, entrando no paraíso de Morfeu... suspirando, gemendo de prazer ao entregar-se àquele toque tão intenso e ao mesmo tempo sutil.
Após o momento mágico do clímax, Afrodite não arrefeceu, no olhar traduzido pelo gozo estava o amor que a partir daquele instante iria dar para seu Deus! Com mãos vorazes, encontrou no íntimo de Eros um ponto frágil, um quê de menino que jamais o mais terrível dos guerreiros conheceu. Começou a senti-lo cada vez mais dentro dela e o maravilhoso desespero tomou conta de seu corpo... Eros sussurrava palavras incontidas de prazer e dizia-lhe que para sempre iria ser seu...
No inigualável momento da paz, os corpos de ambos, mareados de amor já não conseguiam se descolar. Viraram UM SÓ E MESMO CORPO na intensidade da paixão que os envolveu. Conta assim a lenda que, a partir deste dia, Eros nunca mais foi capaz de amar outra mulher, bem como Afrodite jamais se entregou a outro homem como um dia foi de seu eterno Romeu!!!
Nossa Missão
(Rita de Cássia Cornejo da Silva)
Tua presença faz-me querer brindar a vida todos os dias...
Mesmo os que não estão comigo, pois teu espírito percorre meu corpo
E habita há muito o meu sangue...
Tua força norteia meus princípios, tua voz fala a meus ouvidos palavras de amor
Quando me encontro no escuro de minha solidão.
Teu olhar está refletido em tudo que vejo, até mesmo quando me olho no espelho... te vejo em mim...
Tantas carícias trocadas, tanto sentimento guardado só para você desde o início de minha jornada, tão antiga que nem lembro do começo.
Tua boca coloca meu íntimo em chamas, querendo sair de mim para ir de encontro ao seu interior, numa união que me é tão necessária quanto o ato de respirar...
Teu corpo, tua pele exige a presença da minha para que juntas sintonizemos nossos pensamentos na mesma vibração.
E nessa eterna dança te reconheço a cada encontro nosso, que não tem data de início, meio ou fim, mas marcadamente, é a única forma de mostrarmos verdadeiramente quem somos e terminarmos em uma vida qualquer, nossa maior missão:
Buscarmos a felicidade, carregando nossa mais abençoada cruz, e da forma que for, compormos através desse amor, uma linda e inesquecível...
Canção de luz!
Rita de Cássia Cornejo da Silva é autodidata, escreve desde os 15 anos. Publicou nos últimos anos, poesias e crônicas no jornal da cidade onde morou, Pelotas-RS. Publicou um livro de poesias “O Quinto Elemento” pela Editora da UFPel (Universidade Federal de Pelotas-RS) em 1999. Mora em Florianópolis e está escrevendo um Romance. Tem dois livros inéditos de poesia ainda não editados, a saber: “O Livro do Tempo” e “Ethos – o jogo da vida”, terminados em dezembro de 2008.
Amor platônico
(Rose Gonçalves)
Como é lindo o amor platônico,
Cada dia alimentado como se fosse um tônico.
Os sonhos de um solitário coração,
Às vezes se confundem com uma bela oração.
Sentimento solitário e puro,
Navega pelos caminhos no escuro.
A espera de um olhar, um sorriso que seja,
E já se contenta com tão formosa beleza.
Ah! Romantismo cruel,
No mesmo instante que é lindo, amarga como fel.
Um sorriso solitário sonhando com o dia,
Que o amor deixe de ser platônico e se transforme em alegria.
Mas o coração traiçoeiro,
Que não escolhe direção.
Insiste em amar em silêncio,
Com toda intensidade e emoção.
A cada dia que amanhece,
Ela ama e se enternece.
E a cada noite quando adormece,
Ela sonha e se entristece.
Amor dos sonhos e amor universal
(Rose Gonçalves)
Lindo tema que encanta plateias,
Muito marcante entre mocinho e plebeia.
Grandes duelos marcados a distância,
Para defender o belo amor dos tempos de criança.
Caminha muito perto do amor impossível,
Mas não se deixa vencer e é intransferível.
Toda mulher já teve este sonho,
Mas a realidade te acorda com um sorriso tristonho.
Bom mesmo é nunca deixar de amar,
Seja ele como for é permitido sonhar.
Passe pelo mundo e se delicie com os sonhos amorosos,
Pois a vida real já tem seus momentos dolorosos.
Mas há também o amor universal,
De pai, mãe, filhos, natal.
O amor que faz o mundo girar,
O amor que aos mais sensíveis faz chorar.
Este amor é que dá vida aos corações mais puros,
Que se ocupam em tocar a alma dos homens duros.
Na esperança de que um dia possam mudar,
E com muita alegria aprender a amar.
O amor universal renova a vida,
Do homem, da mulher, da criança, da rapariga.
Para este amor não existe preconceito,
Para este amor todos têm o mesmo direito.
Rose Gonçalves é natural de Lavras–MG. Viúva, dois filhos, cantora, professora de canto e escritora. Em 2008 lançou seu primeiro livro “Viagens Profundas” publicado pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores – RJ. Classificou-se em 14º lugar no XXVI Concurso Internacional Literário na categoria poesia promovido pela Edições AG com dois trabalhos, Premiada com menção honrosa no Concurso Emoções em Prosa e Verso de 2009, promovido pela Academia Varginhense de Letras com o texto “Não julgue para não ser julgado”. Em 2009 lança seu primeiro livro infantil “Zezinho e as ruas de uma capital”.
Medo
(Sandra L. Stabile)
Sentimento obscuro que nos traz insegurança,
Faz sentir medo de tudo até mesmo do que imaginamos
que possa acontecer.
Medo de que achem nossa idéia descabida.
Medo de que nos considerem incompetente.
Medo de dar vexame.
Medo de sair... Viajar, de pensar
Medo de reclamar pelos nossos direitos
Medo de AMAR? Sim, medo de amar
Medo de lutar pelos nossos objetivos
Medo desse medo que nos impede de sonhar, realizar!
Medo de tudo, medo do nada!
Somos prisioneiros do medo que aprisiona até mesmo
nossos pensamentos.
Medo de perguntar por quê?
É nosso direito saber...
Medo de comer isso ou aquilo porque faz mal
Medo de perguntar... Medo de responder!
Medo de tudo...
Medo de viver!
Por quê??
Meu eterno namorado
(Sandra L. Stabile)
Passo horas tentando escrever algo bonito, criativo
que te diga o quanto você é importante para mim,
no fim foi isso que te escrevi.
A felicidade faz parte do sucesso e contentamento que sentimos,
o bom êxito na sua vida me traz contentamento,
faço tudo para te ver sorrir.
Sua felicidade é minha alegria,
suas tristezas também são minhas,
seu sucesso é minha vitória
Quero sempre te ver progredir.
Você é meu carinho, minha felicidade,
suas realizações é sinal que completamos um ao outro
e isso só nos traz tranquilidade.
Estar ao teu lado participar das tuas lutas me faz crescer,
amadurecer, ter percepção do mundo
tudo isso só ao teu lado tem significado.
Percebo em sua companhia que o passar do tempo não é um fardo,
mas um elemento importante para o aperfeiçoamento
da vida para o nosso aprendizado.
Não canso de dizer TE AMO
O amor que sinto hoje por você é o de ontem
e será para toda a eternidade.
Tenha esperança nos anos que virão,
desejo que tenhamos todos motivos para sorrir
nenhum para chorar, a ti pertence meu coração.
Que nossa vida seja cheia de prosperidade
e que sejamos eternos namorados.
Que a vida nos separe só quando eu morrer,
pois para sempre com você quero viver!
Sandra L. Stabile de Queiroz é natural de Salvador-BA, casada, formada em Administração de Empresa, escritora e poeta. Idealizadora do Projeto Alma Brasileira de Antologia e do POLIESCO - Poesia Livre na Escola. Coordenou os eventos do Fórum Social Mundial Temático da Bahia na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Dirige um trabalho de incentivo a leitura com crianças em Escola Pública, o qual seleciona poemas em uma Antologia Juvenil para distribuição às Bibliotecas das Escolas Públicas do Brasil inteiro. Participou de diversas antologias de poesias e tem um livro infantil no prelo. Blog: http://almabrasileirapoema.blogspot.com
Alvorecer
(Saulo Feitoza)
Fico ali distante de tudo
Sem saber
Se o nosso amor
Vai até além do horizonte...
Foi assim mesmo
Diante desse imenso mar
sem tormenta
Onde o barco navega manso
O amanhã virá novamente
Com o nascer do dia
Num lindo sol de verão
Numa linda noite estrelada
Senti que o amor puro
Exala um perfume delicioso
Com muita alegria no coração
Sem perder o calor da emoção
Em toda a parte
Existe uma arte
Nesse amor destaque
Essencial até na eternidade...
Espero muito de mim
Espero muito de nós
Desse amor espero muito
Muito mais do que tudo
Nem sei do futuro...
Amor Insano
(Saulo Feitoza)
Aquele amor meio insano
De forma galopante
Sem compromisso e sem juízo
Aconteceu naquele momento
Quando fui ao seu encontro
Vou querer continuar
Aquele amor meio insano
E viver intensamente
Mesmo que seja um engano
Nem sei se vai durar
Mas enquanto existir
Aquele amor meio insano
Mesmo em meio à tempestade
Um dia essa tormenta irá passar
E a bonança chegará
Nada há de mais importante
Nem negro e nem branco
Nem índio e nem mestiço
Aquele amor meio insano
Para sempre irá aflorar
Para muitos o amor
Para poucos o ódio
Para alguns a timidez
Para outros a coragem
Aquele amor meio insano
Saulo Feitoza é paraibano, natural de Campina Grande. É Engenheiro Mecânico, com curso de Especialização em Segurança do Trabalho. Concluiu o curso de MBA em Gestão de Pessoas pela USP. É funcionário de carreira do Banco do Brasil desde o ano de 1982 e educador da Universidade Corporativa do mesmo banco desde 1999. Tem poesia publicada no IV Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus 2008. Seu primeiro trabalho literário “AFLORAR” composto de linguagem simples, porém plena de sentimentos, encontra-se em fase de edição.
Blog: www.aflorar24x7.blogspot.com
Contato: Saulo.feitoza@hotmail.com
O Amor
(Silvio Parise)
Desde a antiguidade
que alguns filósofos tentavam
falar sobre o amor, pois achavam
ser um tópico de valor
para uma sociedade cuja dor
estava cada vez mais claro.
Acontece, que até hoje,
ninguém na realidade conseguiu
elaborar convincente
esse sentimento que muitos sentem
embora de formas diferentes
qual, eloquentemente chamamos de Amor.
Afeição essa sentida
verdadeiramente de várias formas
daí, ser mesmo gloriosa
devido ao poder que tem.
Pois, une vidas completamente diferentes,
muitas vezes até mesmo divididas
e, apesar das inúmeras intrigas
que comumente acontecem,
justiça seja dita,
porque é uma palavra digna
portanto, completamente livre de engano.
E francamente falando,
escuto-a constantemente
nas horas quando os amigos são frequentes
ou até mesmo quando só no meu quarto
com fé oro de fato para que essa paixão dure sempre!
Pois o Amor é assim,
vem sempre em ondas coloridas
e, todo aquele que abraçar essa liga
na paz sorrirá eternamente.
Línguas
(Silvio Parise)
Adoro sentir nossas línguas
em beijos nunca atrevidos
aliás, são sempre bem vindos
até nas horas em que nos exaltamos
por algo que não concordamos
como por exemplo: um evento
que sabemos irá complicar
a hora de irmos deitar
momento esse, para mim imprescindível.
Pois te amo e te quero
exatamente da maneira que és!
E, quando não te sinto ou vejo
em nosso refúgio cujos segredos
contrastam com os quadros
de humanos nus e livres
na teimosia que a beleza existe
mostrando o corpo com todo o seu esplendor
para nesse sabor refletir e sorrir
entre afagos, sussurros e beijos,
paredes que não nos impõem medo
pois vivemos um grande e sublime amor.
Portanto, assim existimos
na nossa forma de amar,
abraçando e sendo abraçados
em beijos livres e prolongados
aproveitando ao máximo o nosso bem estar.
Porque gostamos quando as nossas línguas
em carícias de afeto se tocam
demonstrando um romantismo maduro
vindo de corações corajosos
por continuamente aceitar sempre Amar.
Silvio Parise nasceu no bairro do Catete, Rio de Janeiro, em junho de 1957. É poeta, escritor, compositor, filósofo, missionário cristão e tradutor. Tem 8 livros poéticos publicados, participação em mais de 70 Antologias nacionais e internacionais, as quais lhes renderam alguns prêmios, dentre eles, o 9th Brazilian International Press Award com a coletânea Brava Gente Brasileira em Terras Estrangeiras - Vol II (2006). Escreveu mais de 2 mil poemas e sonetos, assim como, mais de cem poesias líricas. Alguns de seus trabalhos foram gravados pelo Augusto Pitta. Participou, em 2003 e 2009, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. É membro do BEA/UBENY, admirador da doutrina internacionalista, gosta de meditar e adora Jesus Cristo. Seu hobby preferido é escrever.
A boneca
(Simone Alves Pedersen)
Pés descalços no chão
Corpo disforme, raquítico
Barriga grande
Dedo sujo na boca
Terra molhada,
Esgoto a céu aberto
Caixas de papelão
Lar dos subumanos
Urubus e capivaras
Animais de estimação
A boneca tão limpinha
Aninhada no coração
A menina cresceu
E cheirou cola
Depois vendeu seu corpo
Assaltou pedestres felizes
E se mudou para a prisão...
Mas a boneca, ah!
Aquela boneca
Sem cabelos
Lavada com lágrimas
Choradas pela dor de fome
A boneca, ah, a boneca!
A menina levou com ela.
Siameses
(Simone Alves Pedersen)
As flores secas e sem vida
No vaso de cristal sobre a mesa
Mostram um tempo que já se foi
E o que fomos eu e você
O perfume que não mais embriaga
A beleza que não mais encanta
No gesto o amor contido
Despetalado e exaurido
Houve um tempo de sementes
Antes de florescer o nosso amor
Fecundas no ventre da paixão
Siameses desenvolvemos laços infinitos
Sem espaço para ser um mais um
Sufocados, ressentidos
Somos hoje nenhum
Simone Alves Pedersen nasceu em São Caetano do Sul-SP, em 1966. Formou-se em Direito. Viveu muitos anos na Europa, retornando ao Brasil em 2005. Hoje reside no interior de São Paulo. Tem vários textos publicados em antologias, na forma de crônicas, contos e poesias. É colunista do jornal “Folha de Vinhedo” e em breve lançará o primeiro livro infantil “A Vila Felina”.
Sou louco
(Valdeck Almeida de Jesus)
Quero transformar:
A mentira e a traição em confiança;
Louco para fazer da fome, mesa farta;
Da indiferença, atenção;
Sou louco para fazer da roubalheira,
Divisão igualitária de riquezas;
Da corrupção, compaixão;
Sou louco para fazer da violência,
Equilíbrio social;
Sonho em fazer do frio, abrigo;
Do aborto, um abraço afetivo;
Sou louco para fazer do desamor,
Carícia;
E da ganância, solidariedade.
Só assim teremos paz!
Meu amor
(Valdeck Almeida de Jesus)
O amor que sinto
É algo maior que eu
Maior que você
Maior que nós
Este sentimento
Que me alimenta
Sustenta meu corpo
Anima meu ser
Não dá pra medir
Não posso negar
Este sentimento
É tudo o que há.
Salvador, 11 de junho de 2009
Para Meu Amor
VALDECK ALMEIDA DE JESUS, 43, Jornalista, funcionário público, editor de livros e palestrante. Membro correspondente da Academia de Letras de Jequié e efetivo da União Brasileira de Escritores. Nomeado Embaixador Universal da Paz, em janeiro de 2010. Publicou os livros Memorial do Inferno: a saga da família Almeida no Jardim do Éden, Feitiço contra o feiticeiro, Valdeck é Prosa e Vanise é Poesia, 30 Anos de Poesia, Heartache Poems, dentre outros. Participa de mais de 30 antologias. Organiza e patrocina o Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia, desde 2005, o qual já lançou mais de 500 poetas. Expõe seus textos no site www.galinhapulando.com
Contato com o autor: valdeck2007@gmail.com
Criança
(Valmir Almeida de Jesus)
Presentes? Pra que presentes?
Por que lembrar do futuro
Com simples lembranças
Que vão se quebrar?
Nossas crianças precisam
De amor, carinho
E muita compreensão.
Não apenas o dia 12
É dia de comemoração.
Mãe
(Valmir Almeida de Jesus)
Só lembramos dela
Nas horas de precisão
Só lembramos dela
Quando aperta o coração.
Mãe é coisa divina
Que sempre precisa
Ser amada e guardada
Dentro do coração.
Mãe, te amo e te amarei
Com eterna paixão.
Valmir Almeida de Jesus é natural de Jequié-BA, amante das letras e das artes. Escreve desde criança, mas sempre esconde os escritos em gavetas e armários secretos. Seu tema predileto é o cotidiano, os sentimentos e a alma humana. Esta é sua primeira participação em livro.
Sonho
(Varenka de Fátima Araújo)
Sonhar contigo, meu amor
Sonhar contigo por toda a vida
Sonha contigo é um encontro
Com a essência mais interna do próprio ser
Sonhar contigo, meu amor
No sonho mais profundo
E por querer intensamente
Sinto que solto as amorosas, posso criar
Sinto que criando, no encanto!
Sonhar contigo é uma dádiva!
Faz sentido a vida
Na química perfeita
Ser criativa, sonhar por toda vida
Um momento, certifico que sonho, meu amor.
Amado
(Varenka de Fátima)
O primeiro amor é amargo
Aquele que tem o coração sem amor
Insensato, machuca e aniquila
Perdoa a minha falha
O segundo amor é doce
Amado João Jorge
Foste o meu segundo amor
Eu tinha diante dos olhos o teu amor
Guardado do lado esquerdo
Que não temia nem o exercito
De Alexandre rei da Macedônia
Meu coração não tremia
Confiante no teu amor
A noite, tu preparavas o dia seguinte
Sim, maravilha foram os dias amado
Sim, só amor e felicidade
De súbito a separação
Um amor perdido
Que não verei jamais.
Varenka de Fátima Araújo é formada em Direção teatral pela Universidade Federal da Bahia, cursou licenciatura em Desenho na Escola de Belas Artes da UFBA É figurinista da Escola de Teatro da UFBA. Professora de teatro em Salvador e em 1984 no Panamá. Em 2009 participou do livro Ecos Machadianos, coletânea verso e prosa, teve participação com a poesia Salvador no Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus. Teve duas poesias na Antologia Delicatta IV prosa e verso, Poeta, Mostra Tua Cara. É colaboradora da revista Artpoesia e Minirevista Contando e Poetizando, de Marcos Toledo e do GACBA.
Silêncio
(Yao Jingming)
Ao cabo
pusemos o silêncio no centro,
como se põe a mesa,
para a qual nada foi servido.
O banquete já tinha acabado
E, nunca mais, sentados à mesa
deixaremos florir a linguagem.
Silêncio. Apenas o canto eventual
o desperta.
O que murmuram os pássaros
nos ramos do sonho?
Não sonhamos de novo,
nesta noite menos nossa.
Ainda o silêncio. O vento sopra
a abundância do teu cabelo
o grito, o uivo…
Viagem
(Yao Jingming)
Torci a sombra atrás de mim
para fazer uma corda.
Caminho em silêncio
levando a corda a estrada, este cavalo velho.
Todos os dias o pôr-do-sol é um aborto
e o relógio tem em si a suficiência do tempo.
No fundo da noite, não há direção
só o redor, o além.
Um por um, tiro do corpo os fósforos
cuja cabeça encarnada
rompe com o muro do escuro.
Yao Jingming nasceu em Pequim em 1958 e atualmente é docente na Universidade de Macau. Dedica-se à tradução literária, escreve crônicas e já publicou, em chinês e em português, seis obras de poesia. Coordena a revista Poesia Sino-Ocidental e recebeu em 2005 o Prêmio de Poesia Rougang. Em 2006 recebeu a medalha da Ordem Militar de Santiago de Espada, atribuída pelo Estado português.
CURRÍCULO DO ORGANIZADOR
VALDECK ALMEIDA DE JESUS é jornalista, escritor, poeta e funcionário público federal. Nasceu a 15 de fevereiro de 1966 em Jequié-BA, onde viveu até aos seis anos de idade, quando foi residir na Fazenda Turmalina (região de Itagibá-BA), onde continuou a estudar em escola pública até os 12 anos de idade. Aluno exemplar, retornou a Jequié-BA para se matricular na 5ª série do primeiro grau, em escola pública. Ingressou nas Faculdades de Enfermagem e de Letras, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 1990; na Faculdade de Turismo, na Faculdade São Salvador, não concluindo os cursos. Reside em Salvador, desde fevereiro de 1993. Atualmente faz o curso de Jornalismo na Faculdade Social da Bahia.
Na capital, fez cursos de informática, teatro, relações humanas e fotografia. Fez, ainda, curso de espanhol durante dois meses em Madri (Espanha), Santa Elena de Uairen (Venezuela), Puerto Iguazu (Argentina), Ciudad del Este (Paraguay) e La Habana (Cuba) e de inglês por três anos em Salvador, complementado por curso intensivo de três meses em Nova York, Estados Unidos.
Prêmios Literários:
a) 1° Lugar no concurso sobre Paralisia Infantil, promovido pela Diretoria Regional de Saúde de Jequié-BA, em conjunto com o programa Mendes Show Dez, da Rádio Baiana de Jequié. Junho de 1982;
b) 2º Lugar no concurso de redação em homenagem ao segundo aniversário do jornal Sudoeste, de Jequié-BA, em julho de 1989;
c) Menção Honrosa em 1989 no 1° Concurso Nacional de Poesia, promovido pelo Instituto Internacional da Poesia, de Porto Alegre-RS;
d) Menção Honrosa no Concurso Literário Oswald de Andrade, promovido pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em 1990, na cidade de Jequié-BA;
e) Classificação no concurso literário Bahia de Todas as Letras, promovido pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus-Ba, no ano de 2007, com o conto “Eu e o Word”, com nota 7 (sete);
f) Classificação no concurso literário realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal da Bahia, com a crônica “Alice”, no ano de 2007, em Salvador-BA;
g) Destaque no XII Concurso de Poesias, Contos e Crônicas realizado em 2007 pela ALPAS XXI, em Cruz Alta-RS com o texto “Minha paixão por livros”;
h) Prêmio Luiz Mott de Cidadania 2008, pelo conjunto da obra, pela defesa dos direitos humanos e dos homossexuais, em indicação feita pelo Glich – Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual, de Feira de Santana-BA;
i) Medalha de agradecimento e homenagem por incentivar a leitura. Outorgante: Biblioteca Comunitária do Calabar e Avante – Educação e Mobilização Social. Premiação: agosto de 2009;
j) Medalha Hermano Gouveia Neto, por incentivo a leitura, no projeto Resgatando a Seliba 2009. Outorgante: Colégio Cecília, de Simões Filho-BA;
k) Nomeado Embaixador Universal da Paz, pelo Círculo dos Embaixadores da Paz da Suíça e França, em 20 de janeiro de 2010, em Genegra, Suíça.
Participa das antologias:
“Poetas Brasileiros de Hoje –1984”, Shogun Arte, Rio de Janeiro-RJ, 1984;
“Transcendental”, publicado em Salvador em 1996, pela Editora Gráfica da Bahia;
“II Antologia Cultural: 500 Anos de Língua Portuguesa no Brasil”, Clube de Letras, Barra Bonita-SP, 2005;
“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 14º volume”, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro-RJ, 2005;
“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 15º volume”, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro-RJ, 2005;
“Letras Libertas - Contos, Crônicas e Poesias - Vol 2”, Ilha das Letras, Santa Catarina, 2005;
“XV Concurso Internacional Literário de Verão”, Agiraldo, São Paulo-SP, 2005;
“Palavras que Falam”, Scortecci, São Paulo-SP, 2005;
“Todas as Formas de Amar”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP, 2005;
“O Amor na Literatura”, São Paulo-SP, Casa do Novo Autor, 2005;
“Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea”, Câmara Brasileira do Jovem Escritor, Rio de Janeiro-RJ, 2005;
“VII Antologia Nau Literária”, Komedi, São Paulo-SP, 2005;
“Ensaios Poéticos”, Academia Virtual Brasileira de Letras, 2005;
“Poetry Vibes”, Poetry Vibes, Ohio, USA, 2005;
“Ação e Reação. Pequenos Contos”, AVBL, São Paulo-SP, 2005 (livro eletrônico);
“Ensaio Poético. Natureza. Vida”, AVBL, São Paulo-SP, 2005 (livro eletrônico);
“Meu País é Este”, AVBL, São Paulo-SP, 2005 (livro eletrônico);
“20 Anos de Poesia – Caderno 32”, Oficina, Rio de Janeiro-RJ, 2005;
“Pérgula Literária – VII”, EVSA, Rio de Janeiro-RJ, 2005;
“Sangue, Suor e Lágrimas”, Arnaldo Giraldo, São Paulo-SP, 2006;
“Palavras Libertas”, Roma, Uberlândia-MG, 2007;
“Amor, Sublime Amor”, Litteris, Rio de Janeiro-RJ, 2006;
“XI Coletânea Komedi”, Komedi, Campinas-SP, 2007;
“Letras Intimistas”, aBrace, Montevidéu (Uruguay), 2007;
“Primavera de 2006 – Inverno de 2007”, Via Litterarum e Editus (UESC), Itabuna-Ilhéus-BA, 2007;
“Retratos Urbanos”, Andross, São Paulo-SP, 2008.
“Poemas e Outros Encantos: nova coletânea”, Edir Barbosa Editor, Teixeiras-MG, 2008.
“Elo de Palavras”, Scortecci, São Paulo-SP, 2008.
“Poesia do Brasil – volume 8”, Proyecto Cultural Sur – Brasil. Grafite, Porto Alegre-RS, 2008.
“Coletânea dos 44 melhores poemas de 2008”, 2º Concurso de poesia ABRACI. IMOS, Rio de Janeiro-RJ, 2008.
“Antologia Del Secchi – volume XVIII”. Org. Roberto de Castro Del’Secchi. DELSECCHI Editora, Rio de Janeiro-RJ, 2008.
“Livro de Todos: o mistério do texto roubado”, coordenação Imprensa Oficial, São Paulo-SP, 2008.
“Salvador: 460 anos de poesia”. Organizador Roberto Leal – Omnira, Salvador-BA, 2008.
“Poetas Del Mundo em Poesias”, Volume I, Gibim, Campo Grande-MS, 2008.
“Universo Paulistano. Contos, Crônicas e Poemas de Uma Cidade que Nunca Dorme”, Organizadores Edson Rossato e Carlos Francisco de Morais, Andross, São Paulo-SP, 2009.
“XIII Coletânea Komedi”. Komedi, Campinas-SP, 2009.
“Contos e Crônicas para Viagem”, Bruno Resende e Edir Barbosa (orgs.), Viçosa, Edir Barbosa Editor, Viçosa-MG, 2009.
“O que é que a Bahia tem”, Litteris, Rio de Janeiro-RJ, 2009.
“Comendadores da Ordem do Dragão Dourado – Antologia Poética”, Real Academia de Letras, Porto Alegre-RS, 2009.
“Ecos Machadianos”, Bureau Gráfica e Editora, Salvador-BA, 2009.
“Latinidade poética”, All Print Editora, São Paulo-SP, 2009.
“IV Coletânea – Poesia, Crônica e Conto 2009”, Tecnicópias, Canoas-RS, 2009.
“Vozes de Aço – IV Antologia Poética de Diversos Autores”, Volta Redonda-RJ, PoeArt Editora, 2009.
“Antologia Alma Brasileira”, Folha da Baixada, Praia Grande-SP, 2009.
“Contos, Crônicas e Artigos”, Fundação Omnira, Salvador-BA, 2009.
“Antologia Cidade Literária”, L&A Editores, Belém-PA, 2009.
“Projeto Literário Delicata IV – Poesias, Contos, Crônicas”, Scortecci, São Paulo-SP, 2009.
Livros publicados de forma independente:
“Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, iUniverse, New York, USA, 2004; Este livro reúne poesias de desabafo, muitas delas dedicadas a mulheres, quando na verdade o escritor falava de seus amores secretos, namorados homens;
“Feitiço Contra o Feiticeiro”, Scortecci, São Paulo-SP, 2005; Livro de poesias;
“Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Scortecci, São Paulo-SP, 2005; Conta a história da família do escritor Valdeck Almeida de Jesus, que enfrentou a fome e a miséria por mais de vinte anos e venceu. 100% da renda do livro foi doada às Obras Sociais Irmã Dulce;
“Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo-SP, 2007; 20% da renda do livro foi doada às Obras Sociais Irmã Dulce;
Editor da “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP, 2006;
“Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP, 2005;
“Poemas Que Falam”, Casa no Novo Autor, São Paulo-SP, 2007;
“Valdeck é Prosa, Vanise é Poesia”, Câmara Brasileira do Jovem Escritor, Rio de Janeiro-RJ, 2007;
Editor da “2ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP, 2007;
“30 Anos de Poesia”, Câmara Brasileira do Jovem Escritor, Rio de Janeiro-RJ, 2008;
Editor da “3ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Giz Editorial, São Paulo-SP, 2008;
“Memories from Brazilian Hell: The Saga of Almeida Family in the Garden of Éden”, iUniverse, Nova York (USA), 2008;
“Poemas de amor e outros temas”, Blurb, Nova York (USA), 2009;
“Armadilha – a verdadeira poesia brasileira”, Clube de Autores, São Paulo-SP, 2009;
“30 Anos de Poesia”, Virtual Books, Pará de Minas-MG, 2009;
“Minha alma nua” (Série Notáveis Poetas Brasileiros), Real Academia de Letras, Porto Alegre-RS, 2009;
Editor da “4ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Giz Editorial, São Paulo-SP, 2009;
Editor do “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Contos LGBTs”, em 2010;
Editor do livro “Abre a Boca Calabar”, resultado de um concurso de poesias com crianças da comunidade Calabar, ex-quilombo, em Salvador-BA, em janeiro de 2010;
Editor da “Antologia do Amor”, que reúne poetas do Brasil, Estados Unidos e China, em janeiro de 2010.
Trabalhos Diversos
a) Expositor, como escritor independente, na Bienal do Livro da Bahia, em 2005, 2007 e 2009;
b) Expositor no III Corredor Literário da Paulista, de 09 a 14 de outubro de 2007, em São Paulo-SP;
c) Participação no V Fórum Social Mundial, em Porto Alegre-RS, de 26 a 31 de janeiro de 2005; Palestrante, expositor e promotor de mesas de debate sobre literatura baiana, leitura e mercado editorial durante o Forum Social Mundial Temático da Bahia, de 28 a 31 de janeiro de 2010;
d) Participação, como organizador da Mostra de Arte e Cultura, no II Congresso Estadual do Sindjufe-BA, de 01 a 03.06.2007, no Hotel Sol Bahia Atlântico, em Salvador-BA;
e) Tem poemas publicados nos jornais de grande circulação da capital e do interior do estado da Bahia, além de jornais de Brasília/DF; Colaborador, desde 1985, do jornal A PROSA, de Brasília/DF;
f) Colaborador da revista cultural Art’Poesia, de Salvador-BA, editada por Carlos Alberto Barreto, que publica poemas de autores do mundo inteiro;
g) Palestra na ONG Vento em Popa, no bairro Jardim Gaivotas, em São Paulo-SP, em 2007, com o tema “Motivação através da leitura”;
h) Colunista dos sites www.zonamix.com.br, www.radarmix.com e www.portalvilas.com.br, desde março de 2006. Nestes e em outros sites, o escritor colabora sempre com matérias ligadas a cultura, literatura, arte, preconceito, discriminação e assuntos relacionados aos LGBT’s;
i) Verbete do “Dicionário de Escritores Baianos”, Secretaria de Cultura e Turismo, Salvador, 2006;
j) Membro da Federação Canadense de Poetas desde 2004;
k) Membro da Associação Artes e Letras (França) desde 2005;
l) Membro da União Brasileira de Escritores – UBE, desde março de 2006;
l1) Membro da Câmara Bahiana do Livro – CBaL, desde março de 2005;
m) Em 1987 participou da Diretoria Regional do Partido Comunista do Brasil e da União da Juventude Socialista - UJS, em Jequié/BA. Eleito o primeiro diretor de imprensa do Grêmio Estudantil Dinaelza Coqueiro, do Instituto de Educação Régis Pacheco, fundou o jornal Jornada Estudantil;
n) Fundador do fã-clube do Jean Wyllys (www.jeanwyllys.com). Site profissional de Valdeck Almeida: www.galinhapulando.com
O site Galinha Pulando apóia todos os eventos e movimentos de afirmação da cidadania, contra o racismo e, principalmente, contra a homofobia;
o) Colaborador do Café Literário de Camaçari/BA, evento realizado pela coordenação do PROLER – vários anos;
p) Participação na Feira do Livro Internacional de Paraty (FLIP), 2008;
q) Lançamento de três livros na Bienal Internacional de São Paulo, 2008;
r) Verbete no “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP, 2009;
s) Membro Correspondente da Academia de Letras de Jequié;
t) Participante da "Mostra Poética: Cores das Letras no Brasil", realizado como atividade paralela do 4° Encontro Açoriano da Lusofonia, um dos mais expressivos eventos internacionais de fortalecimento da língua portuguesa no mundo, promovido pela Sociedade dos Poetas Advogados de Santa Catarina - SPA/SC, de 31 de março a 04 de abril de 2009, na Biblioteca da Escola Secundária de Lagoa, Açores, Portugal;
u) Palestra e oficina de poesias na Biblioteca Comunitária do Calabar, bairro remanescente de quilombo, em Salvador-BA;
v) Cônsul Honorífico da Real Academia de Letras, Ordem da Confraria dos Poetas;
x) Prefaciou os livros “Eu sou todo poema”, de Leandro de Assis; “Sonhos”, de Antonio Fagundes; “O homem que virou cerveja”, de Silas Correa; “Diário de Rafinha: as duas faces de um amor”, de Léo Dragone; apresentou o livro “Brincando de poesia”, de Adalberto Caldas Marques;
z) Participa do projeto “Fala Escritor”, idealizado pelo poeta Leandro de Assis, apresentado todo segundo sábado de cada mês no espaço Castro Alves, em um shopping de Salvador;
z1) Participação no Fórum Social Mundial Temático – Bahia 2010, com exposição e lançamento de livros, recitais e palestras.
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/0857615247323241